Mineiro, instrumentista, cantor, compositor e formado em Música pela Universidade Federal de Ouro Preto, SAMUEL D’ANGELO propõe um diálogo entre a tradição e a vanguarda, mesclando as experiências históricas do solo mineiro com a gesta e a linguagem épica dos cancioneiros populares, fundindo elementos tradicionais da música renascentista e, principalmente, as raízes do rock, através da transfiguração de diversidades culturais, geográficas e históricas.
Suas músicas traduzem o movimento e o imaginário lendário e mítico dos errantes, fazendo reluzir uma Minas Gerais antiga e, ao mesmo tempo, contemporânea. Deteve-se contra rótulos ou modismos, seguindo um caminho difícil, porém interessante. Ganhou o primeiro lugar de crítica no I Festival de Musica Brasileira da Revista Época e foi destaque no caderno Ilustrada do jornal Folha de São Paulo. Encontrou nos compositores Rufo Herrera e Elomar dois grandes mestres e amigos e aprendeu com eles a buscar uma sonoridade única.
Depois de ter traçado seus primeiros rascunhos nos álbuns “PRA LÁ DOS MUNDÉU”, gravado e editado por Vladmir Cerqueira (Professor de música e guitarrista das bandas S.O.M.B.A. e CARTOON.), e seu segundo álbum, o “BLACK GOLD PUNK ROÇA”, produzido pelo próprio compositor com o apoio dos artistas plásticos Fernando Lucchesi e Guilherme Mansur , Samuel D’Angelo toma agora seu trem em busca das raízes da diversidade musical brasileira, trazendo o som do Sertão de Guimarães Rosa cantado por Elomar, a erudição e a precisão de Rufo Herrera, além da voracidade impactante e imortal do Rock n’ Roll. É o que SAMUEL D’ANGELO já pretendia com sua proposta no segundo álbum.
D’ANGELO possui a facilidade de chegar em um passado não muito distante onde tudo se funde, cresce e se transforma a cada dia.
Em julho de 2009, na sua cidade natal, acompanhado do baixista do "Grupo Galanga", SANCHO e também do baterista da "Seu Juvenal" RENATO ZACA, (Dois grandes instrumentistas de duas bandas de respeito na cena do rock alternativo mineiro, combinados ao som de um violão velho ligado num aplificador de guitarra a todo volume, com sonoridade distorcida e poderosa), Samuel se apresentou aos ouvidos do público com seu novo trabalho recheado de músicas autorais e releituras de outros artistas consagrados.
A idealização do trio fez soar o conceito da nova proposta que SAMUEL D'ANGELO desejava: o “PUNK ROÇA”
“...Ouro Preto pode ir e vai além do barroco (...) Tudo é uma questão de tempo, perspectiva e persistência naquilo que você acredita e faz (...) Onde você deseja ir. (...) Quero a busca do primitivo. Pra isso, é preciso cavar mais fundo, tomar um trem de carga em direção flecheira aos rincões do profundo da música do interior do brasil, onde tudo começou. Trazer de volta uma mesma história -Que seja.- Não me importo... Tocada e cantada de forma diferente, com os olhos, contexto e a distorção de hoje. A luz e a sombra, o som e o silêncio, a arte e as coisas bonitas cheias de sutilezas, de "sobre-coisas", me fascinam muito. Quero arrancar o máximo do mínimo...”, diz o compositor, com muita postura, ao ser entrevistado no programa "Enciclopédia do Rock".
Black Gold, pelos estrangeiros visitantes.
Roça, pelo desbravamento do interior do Brasil...
E Punk... apenas pra colocar um pouco mais de distorção e raiva, diversão e convicção, honestidade de diretriz mesmo..."
Conclui a entrevista SAMUEL D'ANGELO.
Imagens Sara Magnabosco,
Luiz Fernando Pinheiro e
Guilherme Bessa
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Vi Samuel tocar no Calabouço, em junho de 2008... e simplesmente amei. Hoje estava vendo a TV PUC quando anunciaram um cantor de Ouro Preto... meu coração disparou... era ele! Fiquei super feliz de ver que a carreira dele está de vento em popa... e que agora possa acompanhar tudo pelo Twitter, pelo Youtube e por este site. Parabéns e sucesso!!!
ResponderExcluirSamuel! Muito bacana o blog e o trabalho que vc está desenvolvendo ao longo desses anos. Essa semente cresceu muito e está rendendo bons frutos musicais!! é isso aí companheiro,bons ventos na sua jornada musical!!
ResponderExcluirBjão!
Karla
Dá-lhe Samuel!!!
ResponderExcluirTe digo de coração e alma limpa.
É só uma questão de tempo pro estardalhaço que te disse que você iria fazer, começar.
Dê tempo ao tempo e faz teu som. Foi meu toque pra ti.
Nos encontramos lá na frente como te prometi.
Viva aos poetas.
Beijo do seu tamanho, moço bonito.
Elza